segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Materialização de Espíritos - Dr Fiorini

Por Érika Silveira


Segundo João Alberto Fiorini, em breve, câmeras que captam ondas infravermelhas serão importantes pra fotografar aparições dos espíritos


A materialização de espíritos exerce um grande fascínio sobre pesquisadores e curiosos desde as primeiras aparições do espírito "Katie King", durante as pesquisas do cientista inglês William Crookes, surgindo a primeira prova visual da sobrevivência do espírito à morte física. Porém, com o constante processo de evolução, os primeiros equipamentos fotográficos utilizados na época se tornaram ultrapassados para acompanhar essa busca incessante de conhecimento por parte do ser humano.

Com o objetivo de provar cientificamente os fatos espíritas através do uso da tecnologia a favor do homem, João Alberto Fiorini, pesquisador espírita, membro do Departamento de Polícia Científica e delegado-chefe da Delegacia de Investigação Criminal da Policia Civil do Paraná, deu início a um grande processo de investigação sobre a reencarnação por meio de impressões digitais e exame de DNA, avançando também sobre o universo da transcomunicação e da materialização. Através das inúmeras pesquisas, Fiorini descobriu que a câmera de infravermelho criada nos Estados Unidos e utilizada para fins militares e médicos, poderá ser - em um futuro próximo - uma ótima ferramenta para identificar espíritos. Segundo ele, com essa máquina, é possível captar imagens de espíritos materializados pelo ectoplasma, pois ela é capaz de detectar qualquer alteração de temperatura do ambiente ou do corpo do médium.

No material que será base de seu futuro livro, a ser lançado brevemente, Fiorini explica que os raios infravermelhos e ultravioletas não conseguem ser captados pelos olhos humanos, pois estes selecionam apenas uma estreita região, o que faz com que as percepções visuais do homem - em relação ao universo que habita - sejam restringidas pelas limitações de seus sentidos. Assim, os seres humanos enxergam apenas "luz branca", enquanto que determinados animais - através de outros comprimentos de ondas - conseguem visualizar o infravermelho e o ultravioleta. Insetos, como moscas, vespas e abelhas enxergam na faixa ultravioleta, enquanto répteis como a cobra, perseguem suas presas a noite, baseando-se no calor emanado do corpo das vitimas (imagem térmica) na faixa infravermelha. Ou seja, alguns animais identificam determinadas coisas que seres humanos não conseguem a olho nu, surgindo a hipótese de que eles seriam capazes de ver espíritos.
Nesta entrevista, Fiorini fala do início de suas pesquisas sobre materialização, o uso da câmera de infravermelho e a utilidade das fotografias na comprovação do fenômeno.

Como surgiu essa pesquisa sobre materialização ?
João Alberto Fiorini : Existem algumas coisas que me chamam bastante a atenção com relação a materialização e estou pesquisando, tanto que estou cursando a faculdade de Biologia para compreender melhor esses fatores. O ectoplasma que surge através dos médiuns de efeitos físicos em uma materialização sofre um abalo repentino na temperatura, que se diferencia da humana. Sendo fria, pode ser filmada através da câmera de infravermelho, capaz de capturar imagens térmicas. Assim, pretendo utilizar esse equipamento em sessões de materialização, filmando o ectoplasma ou imagens plasmadas, porém, somente um engenheiro com formação nos Estados Unidos é capaz e manuseá-lo, além de haver apenas uma câmera disponível na América Latina, que está em uma clinica médica de Curitiba (PR). Vejo essa tecnologia como uma das mais sofisticadas em termos de captação de imagens de ectoplasma. Na verdade, meu primeiro contato com essa máquina teve como finalidade sua utilização na polícia, por ser de grande valia em investigações, mas acabei descobrindo - depois - que também poderia ser útil nos trabalhos de materialização.

Alguma pesquisa em sessão de materialização já foi realizada com esse equipamento ?
João Alberto Fiorini : Ainda não, pois é preciso tomar um cuidado muito grande; trata-se de um trabalho criterioso. Já propus uma parceria neste sentido ao professor Maury Rodrigues da Cruz, dirigente da Sociedade de Estudos Espíritas e das Faculdades Dr. Leocádio Jose Correia, que mantém um curso de teologia espirita. No documento que redigi, alem da utilização do equipamento de captação de infravermelho consta a instalação de câmeras comuns nos quatro cantos da sala, para afastar qualquer hipótese de fraude. Depois desta primeira etapa, as imagens gravadas serão analisadas e estudadas. O que poderá trazer um beneficio muito grande, pois buscamos uma verdade cientifica.

Qual a importância das fotos tiradas e publicadas em livros com maquinas normais ?
João Alberto Fiorini : As imagens registradas foram com máquinas comuns porque, quando há uma materialização, pode-se até tocar o espírito, vê-lo a olho nú. Mas, como esse fenômeno acontece muito pouco hoje, por não haver mais a necessidade do plano espiritual provar sua existência., fica mais difícil para ele ser visto e captado, então, só poderemos vê-lo através de equipamentos mais sofisticados, como essa câmera de infravermelho.

Para você, e comprovação da existência de vida após a morte esta próxima de acontecer ?

João Alberto Fiorini : Calculo que a comunicação e as imagens dos espíritos se tornarão comuns em um prazo máximo de 10 anos. Já estamos com tudo pronto para colocar a idéia em prática. Tanto o médico da clínica que tem o equipamento como o engenheiro que o manuseia soa espíritas e também estão dispostos a colaborar na pesquisa.

Fonte: http://www.espiritnet.com.br/
Texto enviado por Luciana Bizarri. 

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