segunda-feira, 2 de março de 2009

Dimensões da Bioenergética humana.

Escrito por Robson Pinheiro


Robson Pinheiro, médium e escritor espírita, fala sobre as novas dimensões da Bioenergética humana.

Podemos descrever alguns tipos de comportamento e de atitudes do cotidiano que interferem profundamente nas reservas energéticas da cada um. Ao observar as variadas formas de desgaste vital e de perda de energia, tão comuns em nossos dias, pode¬ mos listar quase duas dezenas de fatores que provocam esse tipo de fadiga, consumindo as reservas energéticas de muitos. Vamos nos debruçar em detalhes sobre cada um dos pontos.

1. A importância do sono.

O sono é uma das formas mais preciosas de abastecimento energético, por meio dele a consciência absorve estímulos diretamente da fonte primordial, o ambiente extrafísico, no qual encontramos reservas inesgotáveis de energia. Além desse fato de ordem interna, o ato de dormir abastece o corpo astral, que, uma vez projetado fora do corpo físico, se revitaliza no contato com o ambiente extrafísico e suas reservas energéticas, tão importantes para o equilíbrio vital e o metabolismo do corpo psicossomático.

Também é por meio do sono que o cérebro físico se recompõe para receber novas informações após o período de descanso, assim como para acessar os registros mnemônicos do corpo mental ou astral. O cérebro humano não foi programado para funcionar ininterruptamente sem se desgastar.

A falta do sono poderá provocar distúrbios profundos, sensação de mal-estar, incapacidade física e mental de agir, atuar, interagir e viver as experiências docotidiano.

Uma análise profissional é de imenso proveito para aqueles que sofrem de insônia e perdas energéticas associadas ao sono.

2. Conflito entre a necessidade de um período de sono satisfatório e o período de sono usufruído.

Entre os estudiosos da holística é consenso que a pessoa necessita encontrar um meio termo entre sua necessidade particular de usufruir do sono e se satisfazer com ele - visando alcançar os benefícios que descrevemos no item anterior - e o tempo de que dispõe para dormir.

Muitas pessoas não dormem em horário natural, que deveria ser dedicado ao sono. Mesmo com o desgaste energético e a falta de produtividade no dia seguinte, costumam sucumbir ao sono no horário em que deveriam estar produzindo, trabalhando, interagindo social e profissionalmente. Nesses casos, o desgaste orgânico ou vital acumula-se pouco a pouco, além da frustração cotidiana com que se deparam, por não conseguirem conciliar sua necessidade natural de repouso com o tempo de que dispõem para dormir. Há uma disparidade, algumas vezes fruto da rebeldia em não se admitir incapaz de se re¬ abastecer convenientemente do modo como vem se com¬portando. Ocorre uma recusa forte e sistemática em se adaptar ao ritmo que o corpo e a mente exigem para não ocorrer o desgaste prematuro das fontes energéticas.

Nesse caso, é preciso empenhar-se para reeducar a mente e reciclar idéias a respeito dos próprios limites, das necessidades particulares e da organização do tempo, com vistas a respeitar o equilíbrio vital e emocional.

3. Emoções descontroladas, efervescentes em ebulição.

O desequilíbrio das emoções provoca natural perda de energia consciencial, isto é, do quantum energético que a consciência emprega para dar vida ao corpo e acionar o intelecto.

O aumento do número de pessoas descontroladas ou dependentes emocionalmente, melindrosas, com posturas castradoras, dominadoras ou chantagistas, entre outras, mostra mais uma face da perda ou desgaste energético.

O desequilíbrio emocional é responsável pela maioria dos desgastes e das depressões energéticas, dos roubos e das perdas de vitalidade. Os consultórios que trabalham com terapias energéticas ou magnéticas estão repletos de casos em que o consulente se apresenta completamente desvitalizado e, após se submeter ao processo de reenergização, demonstra acentuada melhora. Todavia, embora pessoas com turbulência emocional crônica possam efetivamente beneficiar-se com alguma prática bioenergética, na grande maioria das vezes nota-se a volta ao quadro inicial e, em certas ocasiões, até um recrudescimento dos sintomas. Acredito que nesses casos a pessoa pode estar a procurar soluções externas para problemas internos. Beneficiam-se de algum modo, é claro, mas, como não estão dispostas a educar as fontes de pensamento, tampouco as emoções, não é de se esperar outra coisa, senão o reaparecimento do desequilíbrio. Se não houver reeducação do pensamento e das emoções tão logo se verifique a melhora proporcionada pelos tratamentos energéticos, tudo retornará ao que era antes. Como a situação de bem-estar foi um "empréstimo", um recurso externo, cabe ao consulente conservar esse esta¬do, o que só será possível com a mudança interior. Do contrário, assim que cessar a terapia virá à tona o estado anterior, pois não se soube criar condições para manter a harmonia motivada pelo terapeuta e não se desenvolveram as bases emocionais nem as atitudes que pudessem levar a pessoa a um estado de qualidade energética.

4. Esforço físico incompatível com o estado de saúde e a realidade do corpo.

Em nossa sociedade, os indivíduos apresentam características díspares de comportamento. É comum haver quem não age nem atua em conformidade com os limites de suas possibilidades físicas ou de saúde.

Mas não fala¬mos apenas do excesso de trabalho, desproporcional para um corpo que não possui condições de se dedicar a ele de maneira intensa. Há a situação oposta, bastante frequente, daqueles que não trabalham, levam uma vida ociosa e improdutiva, com o corpo em plenas condições de produzir. Parece que essas pessoas se aposentaram da vida e aguardam ansiosas o fim definitivo do trabalho, para jamais correrem o risco de ter de trabalhar novamente. Esperam o mundo acabar e se acabam na inutilidade que se obrigam a viver. Esse estado gravíssimo é cada vez mais observado, principalmente no sexo masculino, após a conquista da aposentadoria.

É natural que, diante de um quadro de inatividade, prostração, haja uma reação fisiológica compatível com a atitude do indivíduo. Em razão do excesso de ociosidade, o corpo passa a corresponder de forma mais ou menos intensa, porém progressiva, à falta de atividade produtiva. A saúde, não apenas do veículo somático, mas como expressão mais ampla de equilíbrio vital e emocional, fica seriamente comprometida diante do desrespeito aos limites e à capacidade produtiva do ser.

5. Falta de nutrientes naturais oferecidos pelo planeta

A larga difusão de alimentos e bebidas industrializados, diversos dos quais com grau de toxidade comprovado e alto teor alcoólico, acabam por provocar uma mudança gradual, porém consistente, no comportamento da população. A opção pela vida artificial ou sua valorização, intensamente estimulada pela publicidade e pelos meios de comunicação de massa, angariou a simpatia de milhões de pessoas, que trocam prazerosamente as fontes naturais de abastecimento vital pelas drogas sociais, de modo especial, o álcool. Cerveja e outras bebidas, refrigerantes e cada vez mais alimentos chamados energéticos, embora possuidores de aditivos químicos, escassas em nutrientes e nada saudáveis, têm feito parte da dieta regular de grande número de pessoas por todo o mundo - e em quantidades a cada dia maiores.

Os hábitos naturais, como a ingestão de água, por exemplo, acabam perdendo espaço diante das novidades que vêm sendo incorporadas ao cotidiano das pessoas. O ar, mais poluído dia após dia, é assimilado com naturalidade por bilhões de pessoas que não percebem as mudanças lentas se operando em seu metabolismo, de tal forma intensas que afetam as estruturas interna e etérica de seus organismos. O contato com as fontes naturais deixa aos poucos de ser um comportamento cotidiano para se transformar num meio de divertimento de poucos indiví¬duos considerados estranhos ou excêntricos.

Como manter o abastecimento vital do organismo se estamos progressivamente afastando-nos dos ambientes naturais? Como não sentir os choques vibratórios e vitais que invadem a privacidade do corpo físico e das emoções se nos distanciamos gradualmente das reservas energéticas que nos manteriam robustecidos? Ar e água puros são grandes condutores da energia cósmica e do prana. Qualquer indivíduo que se afaste dos ambientes naturais por qualquer motivo deveria, de tempos em tempos, programar um retorno a esses lugares, a fim de se reabastecer.

Rios, cachoeiras, mares, matas e montanhas, além de serem reservas naturais, são potentes fontes de energia natural. No contato com tais elementos, sagrados para a ecologia planetária, o organismo se refaz, o corpo etérico ou vital se recompõe e o psicossoma promove intenso intercâmbio com as energias magnéticas encontradas. Muitas disfunções psicofísicas são curadas mediante o con¬tato mais intenso com recantos onde as energias virgens da natureza encontram livre curso. Beber água de manei¬ra regular faz com que o organismo físico absorva maior concentração energética, principalmente a água mineral natural, pois a água é o veículo de concentração vital e energética por excelência.

6. Exercício físico insuficiente.

Quantas pessoas passam seu tempo ou deixam o tempo passar por elas sem usufruírem de um momento se quer para exercitar os músculos?

Ao experimentar o exercício físico, mesmo que durante poucos minutos diários, o indivíduo faz com que as energias vitais circulem em seu organismo, liberando toxinas ou desfazendo entroncamentos energéticos prejudiciais. A falta do exercício físico, além de afetar o desempenho do corpo e da mente, faz com que a preguiça encontre livre acesso e assim se estabeleça o caos orgânico, pela improdutividade.

Dificilmente uma pessoa que não se exercita poderá adquirir resistência física ou energética, pois os canais de energia também se obstruem como ocorre com veias e artérias. Essa obstrução dos meridianos produz um esta¬do quase permanente de fraqueza e desvitalização. É comum que indivíduos sedentários se ressintam com maior intensidade dos impactos energéticos inerentes ao dia-a-dia. Isso ocorre porque as energias absorvidas em seu cotidiano acabam por estagnar-se devido à ausência de movimento e ao marasmo do corpo, ao invés de circularem e se dissiparem naturalmente. Formações energéticas de¬ pressoras aos poucos obstruem a circulação energética, densificando ou saturando o corpo etérico, que perde em viço e plasticidade.
Perdurando a situação de inatividade física, todo o processo tende a se agravar, o que acaba por minar as resistências imunológicas do duplo etérico, deixando a pessoa com maior sensibilidade não somen¬te aos impactos magnéticos e descargas energéticas, mas também aos ataques conscienciais da esfera extra física.

7. Fatores climáticos e atmosféricos adversos.

O clima é outro fator importante a ser avaliado quando alguém se sente desvitalizado. Muita gente tem pouca resis¬tência ao calor, por exemplo, ou ao frio; assim, numa ocasião ou noutra, deparará com maior dificuldade de produ¬ção e menor rendimento em suas atividades. Notadamente o calor excessivo poderá causar transtornos de ordem vital, impondo evidente perda energética, principalmente as de natureza emocional.

A variação constante ou brusca do clima, assim como os fenômenos de grande impacto - como tempestades, ven¬davais, chuvas torrenciais, ressacas marinhas e catástrofes naturais -, movimentam cotas intensas de energia do meio ambiente, e muita gente é sensível a tais agitações. Corpos físicos humanos correspondem sempre e quase que ime¬diatamente às variações climáticas; basta estar atento para percebê-las. Ao considerar a própria estrutura do soma, ve¬mos que ela responde de forma análoga às transformações ocorridas no ecossistema planetário. Aliás, é um dos pres¬supostos da holística a integração ou interdependência entre macrocosmo e microcosmo.

Ao emitir um diagnóstico para as chamadas perdas energéticas, não se pode deixar de levar em conta o fator climático, pois o homem é parte da natureza, a despeito das convicções do mundo moderno, e com ela interage sem cessar.

8. Falta de resistência do corpo físico, ou corpo com poucas possibilidades vitais, devido a fatores cármicos ou acidentais.

Muitos egos ou consciências, ao elaborarem um corpo físico para si, no processo de reencarnação no planeta Terra, atraem um contingente de células físicas desorganiza¬das, em correspondência natural a seu arcabouço psicológico necessitado de reeducação, e em decorrência dele. Nessa situação, o corpo nasce deficiente de alguma maneira, seja no aspecto externo e funcional, seja no âmbito da vitalidade. Encontramos o último caso em pessoas que trazem a aparência constante de adoecimento, desvitalização, apatia ou fragilidade emocional. É lógico supor que elementos de ordem cármica devem ter contribuído para a formação de um corpo com algum tipo de deficiência. Contudo, além da possível causa de natureza cármica, podem ocorrer algumas disfunções cuja origem está associada a acidentes antes do nascimento, no útero materno, ou mesmo após o parto, causados por fatores como ignorância, incúria imprevidência e muitos outros, e não por circunstâncias reencarnatórias.

Certo é que tais pessoas se apresentam com os corpos físico e etérico visivelmente debilitados devido a limitações próprias de suas experiências particulares. Forçosamente, tal situação nos leva a constatar que organismos físicos ou etéricos dotados dessas características provavel¬mente devem oferecer pouquíssimas condições de equilíbrio. Usados pela consciência em caráter temporário esta¬rão atrelados às origens desarmônicas descritas, por toda a encarnação. De posse de seus corpos, mas não sendo eles os corpos em si, tais indivíduos se encontram presos a inquietudes e limitações severas, deficiências, incapacidades e outros tipos mais de adversidade.

Há ainda uma variação desse quadro, expresso como desgaste natural dos corpos físico e etérico, tornando o ser inapto para a realização de algumas tarefas ou com graves dificuldades de manter estados emocionais de ordem superior. É que, na sua maioria, sucumbem diante das limitações físicas ou energéticas, reais ou aparentes, e entregam-se à depressão, à mágoa e a sentimentos de¬sequilibrados, na tentativa desesperada de antagonizar a dificuldade ou protestar contra a situação temporária. Casos assim exigem, além de atendimento especializado e regular por parte da medicina, acompanhamento emocional permanente, pois que não somente o corpo físico está desgastado, limitado ou debilitado, mas principalmente os corpos etérico e emocional ou psicossoma.

Em resumo, não adianta "tapar o sol com a peneira", como diz o velho ditado. Embora a força e a coragem, a disciplina e as conquistas de alguns indivíduos que vivenciam as situações mencionadas, é imperioso haver acompanhamento ou tratamento emocional e reeducativo das bases do pensamento. Há que se render ao bom senso e admitir que determinadas tarefas ou estruturas de vida são inapropriadas para quem vive impedimentos dessa natureza. Nadar contra a correnteza, ir na direção contrária a que as necessidades apontam talvez acarrete um desgaste que a consciência não está pronta para admi¬nistrar.

O espírito acaba por sucumbir, extenuado, após diversas tentativas contrárias à natureza do organismo ¬ dos corpos físico e etérico dos quais se utiliza.

Como entender, então, que uma pessoa com profundas deficiências emocionais e energéticas e sérias limitações em seu campo energético pessoal se dedique a tarefas nas quais é necessário doar bioenergias? De que fonte ex¬trairá recursos energéticos para transmiti-las a outros, se ela própria oscila constantemente entre estados de maior ou menor desarmonia energética? Como manter a aparência de equilíbrio energético e emocional, quando a natureza - ou a própria consciência - designou para si um sistema orgânico que atesta, a todo instante, sua carência vital, emocional e energética?

Com efeito, alguns superam inúmeros desafios e conseguem manter, por um tempo dilatado, algo que se assemelha à harmonia. Entretanto, ao referirmo-nos ao estado de equilíbrio necessário ao desempenho da atividade terapêutica com bioenergia, dirigimo-nos muito mais ao fator energético-vital, às reservas de energia e vitalidade do duplo etérico e do corpo astral, do que propriamente aos impedimentos de ordem física, que podem ser mascarados. Não há como ignorar que é das fontes intrínsecas ao corpo vital que o magnetizador extrairá as bioenergias que transmite no ato de doação, manipulação ou trans¬mutação fluídica. Perguntamos, então, reiteradamente: e se as próprias reservas estiverem comprometidas? Como manter um nível vital mínimo para doar a outros?

Creio que é preciso bom senso, sabedoria e visão desapaixonada para verificar quando os obstáculos naturais que se interpõem entre o desejo e a condição real do indivíduo se constituem em verdadeiros impedimentos, no momento em que a consciência se manifesta no mundo com vistas a sua própria reeducação. Deve-se buscar sempre a coerência com a sua própria estrutura orgânica e energética.

9. Fatores emocionais extremos: decepções, cansaço mental e emocional.

Alguns fatores dificultam a absorção das energias que mantêm o equilíbrio vital. No planeta Terra, no presente momento evolutivo, estão incorporados nos corpos hu¬manos egos ou consciências, em sua grande maioria, carentes de reeducação emocional. Pela simples observação, deduz-se que as pessoas em geral são bastante permeáveis ao descontrole emocional e energético, cujas bases remontam ao passado reencarnatório das multidões. Verifica¬mos quanto as questões emocionais, com suas nuanças e seus agravantes, interferem no tônus vital de cada um.

Grande número de pessoas atribui seu desgaste e descontrole a agentes da dimensão extra física - às vezes até como pretexto para justificar seu comportamento. Assim, teima em continuar negando ou desviando a atenção das próprias deficiências emocionais e da desorganização moral que traz impregnada em seu ser, num fenômeno clás¬sico denominado pela psicologia como projeção. Muitos estão mergulhados num mar de emoções descontroladas ou vivem nos limites do equilíbrio emocional, mas não estão dispostos a encarar a própria debilidade, pois que é mais atraente creditar tais perdas, desgastes e danos energéticos a terceiros. Daí a eleger causas mirabolantes, de natureza mística, extra física ou extra-sensorial, é um passo. Logo aparecem argumentos que creditam tais distúrbios à paranormalidade ou à mediunidade descontrolada, "não desenvolvida" etc ... Dessa maneira, a um só tempo, sustenta-se o desequilíbrio emocional e obtém-se destaque para si, preenchendo a carência por atenção, pois há certo status em ser vítima de forças ocultas e "sobrenaturais", não? Para esses indivíduos, parece que sim.

É muito comum encontrar esse tipo humano buscando soluções religiosas, prodigiosas e fantasiosas para a problemática que é interna, psicológica e emocional.

Ele imputa a um agente externo - seja um espírito ou um su¬posto trabalho de magia que visa prejudicá-lo - o próprio descontrole, desequilíbrio e, às vezes, até mesmo a fuga da realidade. Ao topar com pretensos terapeutas, guias espirituais desinformados e incapazes de variada espécie, com profundas tendências místicas, entrega-se a maiores desvarios, até desembocar em amargas decepções e tra¬gédias pessoais. Eis como milhares, estacionados numa postura mística e sem nenhum senso prático da vida, entregam-se, com facilidade e naturalidade impressionantes, à condução cega e perigosa de indivíduos cheios de segundas e terceiras intenções.

O caos emocional que não é trabalhado conveniente¬mente acaba produzindo insatisfação, constrangimento e perda de tempo, com conseqüente aumento apreciável da problemática inicial. Adiar indefinidamente o enfrentamento daquilo que incomoda, transferindo responsabilidades, é dos caminhos mais daninhos e drásticos que podem ser tomados. Com o passar do tempo, o ser constrói uma realidade paralela e, enredado em meio a tantas desculpas, justificativas e explicações que inventou para mascarar a fuga insensata de seus reclames internos, não sabe mais como se conduzir, perdendo as rédeas da pró¬pria vida. Evidentemente, vive quase sempre em estado de perda energética ou de pseudo-obsessão.

10. Desconforto emocional e doenças da alma.

Muitas anomalias energéticas são geradas a partir de algumas emoções de caráter doentio, notadamente mágoa, ressentimento e medo excessivo, além de atitudes igualmente nocivas, como fuga, constrangimento e abati¬mento extremos. Fatores como esses criam algo semelhante a uma fuligem em torno do corpo psicossomático, dificultando a assimilação de energias externas ou limitando o poder de transmutá-las e absorvê-Ias, de modo análogo ao que ocorre com as ervas daninhas em meio à horta.

Nada pior que a mágoa para apagar o brilho da vida e a beleza da alma humana. Juntamente com as idéias errôneas e castradoras que se abrigam nas fontes do pensamento e das emoções, colabora para formar o panorama interno de infelicidade e desgosto profundos. Somem-se a isso os mecanismos de fuga da realidade - em geral, da realidade interior - e das responsabilidades perante a vida, o destino e a conquista da realização pessoal.. Pronto: está desenhado um quadro lamentável, que exige coragem, determinação e muito trabalho para ser revertido.

Medo excessivo, acanhamento e apatia frente à vida e aos desafios que lhe são inerentes ocasionam o comprometimento do fluxo energético que sustenta a vitalidade orgânica; enquanto estiver debilitada, a pessoa mantém¬ se em estado de desânimo incomum, em que predomina a depressão. O corpo psicossomático ou emocional termina por sucumbir, dado à falta de resistência a desequilíbrios que são intensos e, sobretudo, duradouros.

Ao contrário do que crê o senso comum, as conseqüências energéticas da emoção desajustada são absolutamente concretas; repercutem na estrutura astral com tamanha violência, que causaria surpresa àqueles que imaginam a dimensão extrafísica como um plano diáfano, brando e suave.

Trecho do livro Energia - Nova dimensões da Bioenergética Humana, de Robson Pinheiro. Editora Casa dos Espíritos.


DICA DE LEITURA

Para se ter qualidade de vida e saúde plena há que se entender de um tema fundamental: ENERGIA.

Sob a orientação dos espíritos Joseph Gleber, André Luiz e José Grosso, o médium Robson Pinheiro faz uso de sua experiência de mais de 25 anos como terapeuta holístico para ampliar a visão sobre saúde plena, necessariamente associada ao conhecimento da realidade energética.Fruto de estudos na dimensão extrafísica, a obra explica que saber tirar o máximo proveito das fontes da natureza e das terapias holísticas , refletir sobre as transformação íntima e respeitar a essência energéticado ser humano e do planeta são atitudes fundamentais pra quem busca conquistar saúde integral e qualidade de vida.

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